Ansiedade disfuncional: A raiz invisível dos transtornos alimentares
- Rafaela Costa
- 25 de mar.
- 1 min de leitura
Atualizado: 27 de mar.

A ansiedade é uma resposta natural do corpo ao estresse, mas quando se torna intensa e persistente, pode impactar profundamente diversas áreas da vida, incluindo a relação com a comida. Muitas vezes, buscamos nos alimentos uma forma de conforto emocional, recorrendo a sabores que trazem lembranças de segurança e acolhimento. A chamada memória afetiva dos alimentos pode despertar sensações prazerosas, funcionando como um refúgio diante de situações de desconforto.
No entanto, quando a ansiedade se torna disfuncional, esse mecanismo pode levar a padrões prejudiciais. Comer excessivamente pode oferecer alívio momentâneo, mas é seguido de culpa e frustração. Por outro lado, a restrição alimentar extrema pode ser uma tentativa de manter o controle sobre as emoções, comprometendo a saúde física e mental.
A ansiedade intensifica o medo da perda de controle, a autocrítica e a necessidade de conforto imediato, tornando ainda mais difícil romper com esses padrões. Assim, o ato de comer deixa de ser uma experiência equilibrada e se transforma em uma resposta automática ao sofrimento emocional.
Reconhece alguns desses sintomas? Fique sabendo que é possível ressignificar padrões, regular nossas emoções e transformar nossa relação com a comida e com nós mesmos.