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Dependência emocional. O outro é sempre prioridade?

  • Foto do escritor: Rafaela Costa
    Rafaela Costa
  • 24 de mar.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 1 de jun.



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Já se pegou abrindo mão das suas vontades, tempo e energia para agradar alguém, mesmo quando isso te faz mal? Sente que, se não estiver sempre disponível para os outros, algo ruim pode acontecer? Você tem dificuldade em dizer "não"? Se a resposta for sim, você pode estar vivendo em codependência emocional.


A Dependência Emocional não é apenas estar sempre preocupado com o outro, mas também sentir que o seu valor e a sua felicidade dependem exclusivamente das necessidades alheias.


É como se o bem-estar do outro viesse antes do seu, sempre.


Você deposita no outro a expectativa de felicidade, anulando todos os outros âmbitos da sua vida: pessoal, profissional, social e familiar.


A necessidade do outro X seu bem-estar


Quando você vive em codependência, a necessidade de estar sempre disponível para o outro se torna maior do que o seu próprio bem-estar. Mas, o primeiro amor precisa estar em você, e não no outro. A relação não se sustenta, não há disponibilidade de ambas as partes.


E vou te contar mais: possivelmente a sua insegurança e o medo de perder não estão na interação relacional atual, mas sim na sua experiência prévia — nas suas primeiras relações na infância, nas conclusões inconscientes que ficaram sobre afeto, amor, cuidado, abandono e proteção.


A partir dessas conclusões, surgem emoções reprimidas, que acabam gerando padrões de comportamento repetitivos. Hoje, independentemente de estar ou não em um relacionamento funcional ou saudável, você escolhe permanecer, como se sobrevivesse apenas com o outro — aceitando as “migalhas emocionais”.


O problema é que essa dinâmica não é sustentável.Quanto mais você se anula, mais difícil se torna recuperar a sua identidade e colocar limites.E, sem limites, sua vida fica à mercê dos desejos e expectativas alheias.


Como romper com a codependência?


A boa notícia, é possível mudar. É um processo profundo que exige plano de tratamento estratégico, com intervenções pontuais.

Em um primeiro momento, trazer à tona os padrões de funcionamento, crenças e pensamentos disfuncionais. Depois, as emoções e comportamentos que transitam nessa dinâmica.E exercitar mudanças nos traços de personalidade, regular emoções e modelar comportamentos:


  • Reconheça o padrão: O primeiro passo é perceber quando você está se colocando em segundo plano de forma recorrente.

  • Por que você fica paralisada diante de uma não demonstração de afeto? E deposita no outro a responsabilidade pela sua felicidade?

  • Aprenda a dizer "não": Entenda que negar algo a alguém não significa rejeição, e sim autocuidado.

  • Olhe para suas próprias necessidades: O que você quer? O que te faz bem? Suas vontades importam.

  • A sua insegurança, conta de uma herança emocional ou experiência atual?


Por fim , como chegou até aqui?. Tudo começa na forma como você se relaciona com você mesmo. Só depois vêm as outras relações. Relações se tornam realmente funcionais quando há empatia, cuidado e escuta — primeiro com você, depois com o outro.


Você não tem que enfretar tudo sozinho (a). Já sabe que precisa mudar, então comece. Posso te auxiliar no seu processo!



 
 
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